sexta-feira, 11 de março de 2016

Feliz dia do bibliotecário (a)

No Brasil, o Dia do Bibliotecário, foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 9 de abril de 1980 , a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecárioescritor e poetaManuel Bastos Tigre.
Engenheiro e bibliotecário por vocação Manuel Bastos Tigre, nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, e em 1906 resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com a biblioteconomia.
Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil, prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, ficou até 1947, assumindo depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, junto ao reitor da instituição.
Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, a data de seu nascimento celebra o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país.
Fonte: Wikipédia.




segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Trabalhos da turma de pedagogia em Cuité

Com muito sucesso e criatividade, os participantes da turma C, do curso de extensão em Pedagogia, na cidade de Cuité, realização seus seminários e exposição de objetos relacionados à evolução tecnológica na educação.
Vejam:

http://turmadepedagogiainformatica.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de novembro de 2015

S.O.S ÁGUA

Sem chuvas, Paraíba pode enfrentar colapso de água no segundo semestre de 2016

Todo o volume de água atual dos reservatórios do estado representa apenas 16% da capacidade total de armazenamento
Cidades | Em 24/11/15 às 15h16, atualizado em 24/11/15 às 16h45 | Por Naira Di Lorenzo
Divulgação/RCTV
Francisco Sarmento e João Fernandes, na RCTV
A situação da falta de água em mais de 75% dos municípios da Paraíba pode se tornar ainda mais crítica e, caso não chova como o necessário, o estado corre o risco de sofrer o maior colapso de água da história ainda no primeiro semestre do próximo ano. Hoje, todo o volume de água dos reservatórios do estado representa apenas 16% da capacidade total. 

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A projeção é do ex-secretário de Recursos Hídricos do Governo do Estado, Francisco Jácome Sarmento. “Se o ano vindouro for igual a 2015, nós teremos o maior colapso da história do Nordeste”, afirmou o ex-secretário, em entrevista ao programa 'Rede Debate', da RCTV (canal 27 da Net Digital, emissora do Sistema Correio) nessa segunda-feira (23). Jácome é também consultor em recursos hídricos do Governo Federal. 

Entre os municípios que mais sofrem com a seca estão aqueles que são abastecidos pelo açude Presidente Epitácio Pessoa (Boqueirão). O manancial atende Campina Grande e outras 20 cidades e distritos da região. Com chuvas irrelevantes para reabastecer o manancial, Boqueirão já caminha para entrar no seu volume morto e pode ficar sem água para consumo em menos de dez meses.

Atualmente, Boqueirão que tem a capacidade para armazenar cerca de 410 milhões de metros cúbicos de água, possui pouco mais de 55 milhões, o que representa apenas 13,6% da capacidade do seu armazenamento total. Francisco Sarmento explica que todo mês é retirado do Boqueirão, seja para o abastecimento das cidades ou por evaporação, em média 4,3 milhões de metros cúbicos de água. Ele adverte que se esse ritmo for mantido, sem o reabastecimento necessário, não haverá mais água aproveitável no açude ainda em 2016.

“Hoje estamos com cerca de 55 milhões de metros cúbicos e se mantiver esse nível de retirada, seja por evaporação, seja pelo consumo, mesmo com o racionamento que tem sido feito, nós não chegaremos ao final de 2016. Isso não é uma previsão, é uma projeção. Basta fazer uma conta simples. Temos 55, basta descontas 4,3 mensal e em dez meses nós teremos 43 milhões a menos. Quer dizer: estaremos abaixo do volume morto do reservatório”, pontuou.

O ex-secretário e professor da UFPB ressaltou que água do manancial já está com sua qualidade comprometida devido ao excesso da concentração de sais e o baixo nível no reservatório. 

“É uma água pesada, com alta concentração de sais e que o tratamento da água não retira isso. Isso não é só aqui na Paraíba, é em qualquer lugar do Brasil. A questão é que a água pura evapora, mas o sal fica. O sal não evapora. Então a concentração do sal vai aumentando a medida que o nível do manancial vai diminuindo”, afirmou.
A situação crítica abrange outros municípios além dos abastecidos pelo Açude de Boqueirão. A situação de emergência por causa da falta de água, decretada pelo governador Ricardo Coutinho, já atinge 170 cidades, em que várias delas passam por rodízio ou racionamento de água e precisam de carros pipas para atender minimamente a população.

Situação dos reservatórios

No estado já são sete açudes completamente secos. São eles Algodão, em Algodão de Jandaíra; Cabaceiras, em Picuí; Ouro Velho, no município de mesmo nome; Pocinhos, em Monteiro; Serrote, também em Monteiro; São José 4, em São José do Sabugi; e Vídeo, em Conceição. Eles estão entre os 53 reservatórios com 5% menos de sua capacidade. Outros  34 estão com menos de 20% da capacidade. 

Segundo o presidente de Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), João Fernandes, todo o volume de água atual dos reservatórios do estado representa apenas 16% da capacidade. Indo para o Semi-árido paraibano o número cai para 13,1%, segundo João Fernandes. 

“Nós temos 16% da capacidade de armazenar nos nossos mananciais no estado. No mês passado eram 17% e agora estamos com 16%. Por quê? Porque estamos apenas consumindo a água que se acumulada no passado. Não tem tido a recarga necessária. Não tem que ter choro. Tem que ter gestão”, frisou.
Ele discorda da projeção de que em julho do próximo ano, se não chover, Campina Grande terá um colapso no abastecimento. "Todos os nossos estudos indicam que a água de Boqueirão ainda sustenta esse abastecimento até 2017", garantiu.  
Falta de ações estruturantes

De acordo com Francisco Sarmento, desde 2011 os reservatórios não tiveram recargas significantes e, por isso, a Paraíba está em seu quinto ano consecutivo de seca severa. Para ele, a falta de ações estruturantes por parte do governo federal deve agravar ainda mais a situação no estado. 

“Se nós não enfrentarmos como a natureza do problema exige, de forma estrutural, com soluções definitivas, nós vamos vivenciar recorrentemente esses problemas”, taxou.

Segundo ele, a transposição do rio São Francisco deve solucionar o problema da seca no Nordeste, mas a demora nas obras contribui de forma significativa para o possível colapso na região no próximo ano.

“A transposição do rio São Francisco é a resposta para uma boa parte do território do Semiárido Setentrional, é uma resposta com esta característica estruturante. O problema é que não temos prazo para atender os municípios que ela beneficia. Caso o próximo ano de 2016 venha a ser seco como o de 2015, nós teremos uma situação nunca vivenciada no Brasil. Porque nós nunca tivemos uma população tão grande. Nós nunca tivemos tanta dependência da água como temos hoje e sem outra alternativa para atender essa população”, sentenciou.
João Fernandes e Francisco Sarmento concordaram que não há como construir novos reservatórios no estado. "São espelhos para evaporação", disse o ex-secretário. A exceção ficaria no rio Mamanguape.
Para Sarmento, a situação da Paraíba é pior do que a enfrentada por São Paulo. Lá, o plano B tem como alternativa 23 locais para transposição de água. Aqui, só a transposição do São Francisco. A probabilidade de se ter uma estiagem no ano que vem igual ou pior do que em 2015 é de 16%, segundo os estudos técnicos. 
No quadro abaixo, a situação de cinco dos principais açudes monitorados diariamente pela Aesa: 





MUNICÍPIO AÇUDE
CAPACIDADE(milhões de m³)
 VOLUME ATUALPERCENTUAL
 Cajazeiras Engenheiro Ávidos  255.000.000 18.393.010 (m³) 7,2%
 Boqueirão Epitácio Pessoa 411.686.287 55.880.355 13,6%
 Coremas Coremas  591.646.222 71.890.751 12,2
 Coremas Mãe dÁgua 567.999.136 89.183.566 15,7%
 Cajazeiras Lagoa do Arroz 80.220.750  5.019.918 6,3%
 FONTE: http://portalcorreio.uol.com.br/noticias/cidades/tempo/2015/11/24/NWS,269537,4,64,NOTICIAS,2190-SEM-CHUVAS-PARAIBA-ENFRENTAR-COLAPSO-AGUA-SEGUNDO-SEMESTRE-2016.aspx

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Da Paraíba para o mundo

Paraibano de Campina brilha no balé e é destaque com carreira na Europa

Ele conta que no início, participou de testes seletivos feitos em escolas públicas da Paraíba e assim surgiu a chance de estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, cuja única sede fora da Rússia encontra-se na cidade de Joinville, Santa Catarina
Mais entretenimento | Em 01/04/15 às 12h34, atualizado em 01/04/15 às 12h43 | Por Redação
Divulgação/Decom Severino Cabral
Iure de Castro, 22 anos
O bailarino campinense Iure de Castro, aos 22 anos, comemora os resultados alcançados na carreira que começou quando ele ainda tinha 12. Abril, mês em que se comemora o Dia Internacional da Dança, Iure falou com o Departamento de Comunicação do Teatro Municipal Severino Cabral, em campina Grande, onde falou sobre a trajetória.

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Ele conta que no início, participou de testes seletivos feitos em escolas públicas da Paraíba e assim surgiu a chance de estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, cuja única sede fora da Rússia encontra-se na cidade de Joinville, Santa Catarina. 

Com apenas 12 anos, mas cheio de sonhos, o menino passou oito anos em Joinville estudando e crescendo profissionalmente na área. No ano da formatura, a escola recebeu a visita de Peter Breuer, diretor da companhia de Salzburg Landestheater na Áustria. Peter ministrou algumas aulas na escola e contratou Iure de Castro para trabalhar na companhia dele, onde o jovem está até hoje. 

O bailarino fala que na Escola do Teatro Bolshoi, no Brasil, teve aulas de dança clássica e contemporânea, e hoje, na atual companhia dança clássico, neoclássico, contemporâneo e dança moderna.

Perguntado sobre como enxerga o incentivo à dança em Campina Grande e região, Iure falou que como bailarino vê que a cidade possui crianças talentosas e com grandes possibilidades, mas não tem incentivo suficiente para fazer com que as pessoas acreditem que a arte, incluindo a dança, possa ser uma profissão. 

“Precisa-se de profissionais capacitados para transformar todos os talentos em grandes artistas prontos para o mundo do trabalho”, declarou. O jovem talento diz que o mais importante na escolha foi o apoio da família. “Com certeza foi difícil para eles quando precisei sair tão novo de casa para o outro lado do país, mas eles sabiam que era uma grande oportunidade para o meu futuro”. 

Sobre a dança, ele diz que ela lhe proporcionou uma profissão que lhe oportunizou conhecer muitos lugares dentro e fora do país e abriu a cabeça para o mundo da arte, fazendo com que ele tenha uma grande bagagem cultural que não seria possível adquirir de outra forma. “Pude conhecer uma grande parte do Brasil, a Áustria onde trabalho atualmente, Alemanha, Bósnia e Suíça; sou muito feliz”.

Para os que estão começando Iure de Castro manda um recado. “Não é uma carreira fácil, é preciso muita determinação disciplina e um pouco de sorte, mas se persistir em seu sonho, a dança pode te trazer prazeres maravilhosos que nenhuma outra profissão é capaz. Desejo sorte e coragem para todos aqueles que querem isso para sua vida”, finaliza.

Fonte: Portal Correio.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Aula de hipnose para Auxiliar Administrativo Pronatec CES - Cuité

Aula ministrada pelo Dr. Ramilton Marinho Costa serviu para propiciar aos discentes do curso de auxiliar administrado do Pronatec CES - Cuité no conhecimento mais aprofundado de seu Eu e permitir uma melhor atuação junto aos seus colegas, clientes e familiares.

























quarta-feira, 10 de setembro de 2014

PRONATEC - CUITÉ - Auxiliar Administrativo

Pessoal, após assistir ao vídeo, façam comentários respondendo a seguinte questão:

Como você gerencia os conflitos em seu ambiente de trabalho e/ou casa?

Os seus comentários devem ser postados aqui mesmo no blog.

Prazo: até o dia 17/09/2014.

Bons estudos!



domingo, 7 de setembro de 2014

Pronatec IFPB Cabedelo - texto para estudo

Oi pessoal, como dito, abaixo o texto que vocês deverão ler e responder às questões seguintes:


1) Para você, qual o valor da informação nos dias atuais?

2) Para Paes, como são classificados os arquivos?

3) Tendo em vista a questão das massas documentais, qual a importância da gestão de documentos?

4) Fale sobre o Gerenciamento Eletrônico de Documentos.



Lembrando que você deve entregar o trabalho no próximo sábado (13/09/14), com capa e preferencialmente digitado.






ARQUIVOS E A ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DOCUMENTAL
Uberdan dos Santos Lopes
Resumo
Discorre sobre a importância dos arquivos na sociedade. Apresenta aspectos gerais de arquivos, seu funcionamento, conceitos, entre outras características.
Esquematiza os mais modernos meios e técnicas de arquivamento, bem como
compara tecnologias aplicadas para o gerenciamento eletrônico de documentos,
microfilmagem e GED.
Palavras-chave: Arquivos; Gerenciamento Eletrônico de Documentos; Gestão da documentação.
1 INTRODUÇÃO
Com o crescimento e evolução da escrita e da vida social, o ser humano
passou a compreender melhor o valor da informação e, por conseguinte, o valor
dos documentos.
A partir daí começou a agrupar documentos sistematizando em diversos
suportes os resultados de suas atividades cotidianas relacionadas com política,
religião, sociedade, economia, entre outras. Neste momento surgem os arquivos,
que tinham como papel principal a guarda e conservação de documentos
objetivando atestar a legalidade dos patrimônios e contar a história de seus povos.
De acordo com Bottino, (1994) os arquivos surgiram quando os indivíduos
passaram a registrar seus atos e informações necessárias a sua vida social, política
e econômica, o que se iniciou na mais remota Antigüidade.
Arquivos são locais destinados à guarda ordenada de documentos criados
por instituições ou pessoas, no decorrer de suas atividades, buscando a preservação
desta documentação como um conjunto e não como unidades isoladas, pois estes
na sua maioria servem de prova de transações documentais realizadas e estão
relacionados com os direitos e deveres destas instituições ou pessoas.
Este artigo enfoca o papel dos arquivos nas organizações, não considerando
a esfera em que se apresentam, mas sim, procurando citar as fases de sua
organização, características e alguns dos documentos arquivísticos, bem como os
tipos de arquivos e arquivamento existentes, mais utilizados.
2 CONCEITOS E METODOLOGIAS
Nas organizações o objetivo principal dos setores de arquivo é atender à
administração direta em suas atividades diversas, servindo de suporte à pesquisa
técnica, administrativa e financeira produzindo, recolhendo, selecionando e
arquivando documentos gerados de maneira organizada, estando sempre
preparados para o atendimento a consultas internas e externas de maneira rápida e
precisa.
Para Prado (1986, p.4) o arquivo serve de instrumento principal de controle
à ação administrativa de qualquer empresa, seja ela privada ou pública. Abriga
documentos resultantes de uma atividade, sendo estes conservados como
comprovantes. Quando bem organizados, transmitem ordens, evitando repetições
desnecessárias de experiências, diminuindo a duplicidade de trabalho, revelando o
que está para ser feito e os resultados obtidos. Constitui, ainda, fonte de pesquisa
para todos os ramos administrativos e auxilia o administrador na tomada de
decisões.
Com o passar do tempo e terminada sua função legal, os arquivos
transformam-se em conhecimento para resgate histórico, quando seus documentos
deixam de ter a validade técnico-administrativa e legal para servirem de fonte
histórica institucional. Sua função principal é a disponibilização das informações
contidas em seu acervo de maneira ordenada e funcional, a fim de embasar os
procedimentos da instituição onde está inserido.
Para Paes (2002 p. 20) os arquivos podem ser classificados da seguinte
maneira:

1) Por seus mantenedores:
a) Públicos - federal, estadual e municipal;
b) Institucionais - Instituições educacionais, Igrejas, Corporações não
lucrativas, sociedades e associações;
c) Comerciais - Firmas, Corporações e companhias;
d) Famílias ou pessoais.
2) Pelos estágios de sua evolução:
a) Arquivos de primeira idade ou corrente;
b) Arquivos de segunda idade ou intermediário;
c) Arquivos de terceira idade ou permanentes.
3) Pela extensão de sua atuação:
a) Setoriais - quando existem arquivos espalhados nos mais diversos
setores da organização;
b) Gerais ou centrais - quando todos os documentos gerados estão
reunidos em um único arquivo.
4) Pela natureza de seus documentos:
a) Arquivo especial - detém sob sua guarda diferentes tipos de suportes  de documentos resultantes da experiência humana em algum campo específico do conhecimento, tais como fotos, fitas cassete, filmes VHS, discos, CD’s, recortes de jornais, disquetes, CD-ROM, entre outros. Por se tratar de documentos na sua grande maioria frágeis, deve-se ter maior cuidado com a conservação e preservação, não somente no aspecto de armazenagem, mas também em seu registro, acondicionamento e controle.
b) Arquivo especializado - detém sob sua custódia documentos resultantes da experiência humana num campo específico, independente da forma física que seus documentos apresentem.
Os documentos a serem disponibilizados apresentam-se em diversos
suportes, e de acordo com suas características, forma e conteúdo, podem ser
classificados basicamente de duas maneiras:
a) Relacionados ao gênero-que podem ser textuais, cartográficos, filmográficos, sonoros, iconográficos, micrográficos e informáticos;
b) Relacionados à natureza de seu assunto-que podem ser ostensivos (liberada sua divulgação), sigilosos (com divulgação restrita e  subdivide-se em secreto, ultra-secreto, confidencial e reservado).
Lopes (1993) também coloca que outras espécies documentais, mensuráveis por unidade, dentre elas: os negativos e as ampliações fotográficas, os mapas e as plantas, os vídeos, os filmes, os microfilmes, os disquetes, as fitas magnéticas de som e as de computador, etc., vêm se avolumando em quantidades impressionantes. Estas precisariam também ser guardados em muitos casos, com investimentos adicionais e prédios anexos especiais. Não se deve esquecer que se vive em plena era da explosão da produção e da acumulação da informação.
As espécies documentais mais freqüentes encontradas são: cartas, faturas, relatórios, projetos, questionários, formulários, entre outros.
2.1 Organização e administração de arquivos
Independente do tipo de arquivo que se deseja trabalhar e da instituição na qual se encontra este setor de arquivo, deve-se primeiramente conhecer a empresa, identificando os diversos setores e a hierarquia, objetivando determinar os tipos de documentos e seu fluxo na organização. O desenvolvimento deste reconhecimento está dividido em três fases. São elas:
a) LEVANTAMENTO DE DADOS: nesta primeira fase procura-se conhecer a estrutura, os objetivos e o funcionamento da empresa, examinando estatutos, regimentos internos, a regulamentação, normas, organograma, mantenedores e documentos gerados e
recebidos, buscando analisar o gênero dos documentos, os formulários utilizados para controle, o volume e estado de conservação do acervo, seu arranjo e a existências de registros e
protocolos, bem como a média de arquivamentos. Devem ser identificadas também a localização e infra-estrutura do arquivo, sem esquecer de efetuar levantamento dos recursos humanos seu número, formação e salário.
b) ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS: após a primeira etapa o profissional estará habilitado para de forma objetiva analisar a real situação dos serviços e diagnosticá-lo, formulando e propondo as devidas intervenções e medidas a serem adotadas. Nesta etapa, é
quando se constata os pontos de atrito, as falhas ou lacunas existentes na administração, ou seja, os problemas de funcionamento existentes no arquivo.
c) PLANEJAMENTO: Para uma correta elaboração de um plano arquivístico deve-se levar em consideração principalmente as necessidades da instituição sem desconsiderar jamais as disposições legais referentes. Existem alguns pontos de extrema relevância a serem considerados nesta etapa. São eles:

1. A posição do arquivo na estrutura da instituição;
2. A opção de centralizar ou descentralizar os arquivos;
3. Determinar a coordenação dos serviços;
4. Escolha de métodos de arquivamento;
5. Estabelecimentos de normas de funcionamento;
6. Identificação e capacitação dos recursos humanos;
7. Seleção das instalações físicas, equipamentos e materiais de consumo
e permanentes;
8. Desenvolvimento de arquivos intermediários e permanentes;
9. Viabilização de recursos financeiros;
10. Elaboração do projeto de arquivo;
11. Implantação e acompanhamento do projeto;
12. Criação de manuais.
Convém ressaltar uma das etapas mais importantes para os arquivos que é a escolha do método de arquivamento no arranjo da documentação. Por existirem documentos que devem ser ordenados de maneira diferenciada (assunto, nome, número, data ou local) pode-se empregar diferentes métodos, porém baseados em cuidadosa análise das atividades desenvolvidas pela organização e pela observação das solicitações dos documentos nos arquivos.
Deve-se definir então o método principal e os auxiliares a serem implantados. Assim como o método, o arranjo, que é a ordenação dos documentos em fundos (fonte geradora de documentos como a administração, a contabilidade, os recursos humanos, entre outros) é uma das funções mais importantes em um arquivo e deve ser desenvolvido por profissionais habilitados e especialistas na área de gestão de documentos neste ambientes institucionais.
Os principais métodos de arquivamento utilizados podem ser apresentados da seguinte forma:
a) Alfabético – é utilizado quando o elemento principal a ser considerado é o nome, pode ser chamado de sistema direto pois, a pesquisa é feita diretamente no arquivo por ordem alfabética. Este método é bastante rápido, direto e de fácil utilização.
b) Geográfico – também é do sistema direto, onde a busca é realizada pelos elementos procedência ou local, que estão organizados em ordem alfabética.
c) Numérico – este método deve ser utilizado quando o elemento principal é um numero, sendo considerado sistema indireto, pois, para localizar um documento faz-se necessário recorrer a um índice alfabético de assunto, que fornecerá o número sob o qual o documento foi organizado. Pode ser dividido em três tipos: o numérico simples (para cada cliente existe um numero), o método numérico cronológico (além do numero observa-se também a data do documento), e o método dígito-terminal ( os documentos são numerados seqüencialmente, mas sua leitura apresenta uma peculiaridade que caracteriza o método, ou seja os números são dispostos em três grupos de dois dígitos cada um e são lidos da direita para a esquerda, formando pares). Este método é geralmente utilizado em arquivos com grande volume de documentos com elemento principal número.
d) Assunto ou ideográficos – este método é bastante utilizado, porém, não é de fácil aplicação porque depende de interpretação dos documentos sob analise e diante disso requer grande conhecimento das atividades institucionais e da utilização de vocabulários controlados. Podem ser
apresentados alfabética ou numericamente. No caso da apresentação alfabética, utiliza-se a ordem alfabético-enciclopédica, quando os assuntos correlatos são agrupados sob títulos gerais e disposto alfabeticamente; ou a ordem dicionário, que ocorre quando os assuntos são dispostos
alfabeticamente, seguindo-se a ordem seqüencial das letras.
e) Duplex – quando a documentação é dividida em classes conforme o assunto. O método decimal é baseado no método de Classificação Decimal de Dewey.
f) Métodos padronizados – além dos métodos acima descritos, existem
outros como Variadex, Automático, Soudex, Mnemônico e Rôneo, que são pouco utilizados.
2.2 Gestão documental
A partir da II Guerra Mundial, com o avanço da ciência e tecnologia, a produção de documentos cresceu a níveis muito elevados que superaram em muito a capacidade de controle e organização das empresas, que se viram forçadas a desenvolver trabalhos e buscar soluções para a gestão destes acervos acumulados.
A solução para resolver o acúmulo das massas documentais, vulgarmente conhecidas como arquivos mortos, é um dos grandes desafios da arquivística no Brasil. Trata-se de uma situação que se repete angustiantemente em todo o país. Qualquer organização pública ou privada, com mais de dois anos de existência, convive com o dilema do que fazer com a documentação acumulada no decorrer de suas funções. O poder público em suas várias esferas, a área privada e mesmo pessoas físicas em seus escritórios ou residências são forçadas a guardar cada vez
maior quantidade de documentos” (LOPES, 1993).
A sua regulamentação pela Lei Federal n.º 8.159, conceituando esta teoria da seguinte forma “Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimentos para guarda permanente”.
Analisando-se este conceito pode-se extrair três importantes momentos na gestão documental que são a produção, utilização e avaliação para a determinação do destino destes documentos. Esta determinação deve ser embasada pelo uso da Tabela de Temporalidade que é o instrumento normativo, elaborado por profissionais, das mais diversas áreas, principalmente a jurídica, administrativa e contábil, com auxílio de historiador e sob a coordenação do arquivista.
A tabela de Temporalidade determinará os prazos que cada documento deve ser mantido em cada fase da sua vida documental, dependendo do momento em que o documento se encontra, será enviado para o:
a) Arquivo corrente - é aquele em que os documentos são freqüentemente utilizados. Neste momento o arquivo responde muitas vezes pelo recebimento, registro, distribuição, expedição e
arquivamento de documentos.
b) Arquivo intermediário - neste momento os documentos não estão  mais em uso corrente, seu arquivamento é transitório e a função deste arquivo é principalmente assegurar a preservação guardando temporariamente e aguardando o cumprimento dos prazos estabelecidos pelas comissões de análise sendo eliminado ou guardado definitivamente, para fins de prova ou pesquisa.
c) Arquivo permanente - no momento em que os documentos “perdem” seu valor administrativo, aumenta a sua importância histórica, e não se pode separar estes arquivos em dois momentos: administrativo e histórico, pois os documentos que hoje são administrativos amanhã
serão históricos, mas a qualquer momento poderão tornar-se novamente administrativos por vários motivos. Sua função é a de reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consulta de
documentos oficiais não-correntes, tornando-os acessíveis e úteis no momento em que solicitados seja para atividades administrativas ou históricas.
De um modo geral, seja pôr necessidade cotidiana ou legal, os empresários estão sentindo a necessidade premente de possuírem sua documentação organizada e preparada pra eventuais fiscalizações internas e externas, como a classificação da série ISO 9000.
Com o constante crescimento no volume de documentos, se fez necessária a pesquisa para o desenvolvimento de novas técnicas e suportes para arranjo e armazenamento e disponibilizarão de documentos. Dentre os mais utilizados podemos destacar a microfilmagem e o gerenciamento eletrônico de documentos, por meio da digitalização e utilização de software para controle, a seguirão apresentadas estas duas soluções.
2.2.1 Microfilmagem
A validade legal da microfilmagem no Brasil se deu em 08 de maio de 1968  com a lei do microfilme de número 5.433, regulamentador da respectiva lei, sendo atualizada pelo decreto 1.799 de 1996.
Devido à sua capacidade de compactação, durabilidade, custo previsível e simplicidade tecnológica, o microfilme desde a sua criação, na década de 1970, não sofreu grandes alterações e foi escolhido para preservação dos documentos de arquivo (FARIA FILHO, 2000).
Para a adoção da microfilmagem, deve-se considerar vários elementos, tais como, custo/benefício, vantagens e desvantagens de sua utilização como instrumento tecnológico para auxiliar não só na preservação dos originais, mas também na garantia da segurança do acervo e agilizar a utilização. Para que o serviço de micrografia seja implantado com eficiência/eficácia se faz necessário antes de tudo a organização arquivística dos documentos, com a utilização de
catálogos (eletrônicos ou manuais) para a organização destes, bem como a implantação de critérios para a avaliação e seleção do acervo.
Vive-se em plena em plena era da explosão da produção da informação e as espécies documentais mensuráveis por unidade, vêm se avolumando em quantidades impressionantes, dentre elas os negativos e as ampliações fotográficas, os mapas e as plantas, os vídeos, os filmes os disquetes as fitas magnéticas de som e as de computador e até mesmo o microfilme (LOPES, 1993).
A microfilmagem apresenta para a preservação dos documentos vantagens incontestáveis, mas em relação ao acesso existem alguns problemas, que podem ser considerados graves, tais como a questão de que somente podem ser utilizados em locais onde se possua equipamento específico, sua leitura é morosa, existem dificuldades de manuseio dos documentos e as cópias têm qualidade inferior ao original.
Por esta razão é que sistemas híbridos que conjugam a micrografia com os atuais sistemas eletrônicos para armazenamento de documentos vêm cada vez mais sendo utilizados, pois, a utilização de meios eletrônicos para guarda de documentos ainda não é totalmente segura.
2.2.2 Gerenciamento Eletrônico de Documentos GED
Com o surgimento e uso mais intenso dos microcomputadores a partir da década de 1980, utiliza-se este instrumento para as mais diversas funções, que vão desde os mais simples editores de texto até os mais sofisticados e complexos programas, que no caso dos arquivos vêm apresentando soluções para gerenciamento de documentos, das quais podemos citar o tratamento digital de imagens, as técnicas de fluxo de trabalho (workflow), a multimídia, que combina textos, voz, imagens e movimento, os quais oferecem recursos cada vez mais amplos na área da informação e documentação.
Cabe ressaltar que apesar das facilidades que as novas tecnologias propiciam, deve-se considerar impreterivelmente a questão legal destes arquivos ou documentos, que até o momento não possuem regulamentação devido a sua vulnerabilidade e, por conseguinte, não asseguram o valor probatório legal dos documentos. Outra questão é a durabilidade dos materiais empregados e sua rápida superação no que tange a atualização destes softwares de gerenciamento.
Para implantação do GED, deve-se primeiramente criar infra-estrutura necessária a sua implantação: cabeamento do prédio, aquisição de servidor, computadores para todos os usuários, interligação dos equipamentos em rede, aquisição e instalação de software. Alem de se fazer necessário os procedimentos de recebimento, indexação, tramitação, arquivamento dos documentos e finalmente o treinamento dos usuários.
Quando uma empresa faz a escolha de implantar sistemas de GED, isso significa que ela já é madura o suficiente para perceber o real valor da informação. Quanto maior o volume das informações, mais necessário é encontrar uma solução para que a desordem não crie sérios problemas, inclusive o da perda de negócios, atrasos em respostas e perda do potencial da competitividade. (MUNDO DA IMAGEM, 2003).
Algumas vantagens do GED:
a) Interação com outros sistemas como correio eletrônico, sistemas de gestão e manutenção;
b) Possibilidade de maior disseminação da informação, dinamizando análise de documentos e reduzindo o tempo de tramitação dos mesmos; c) Redução de custos provenientes da duplicidade, reprografia e extravio de documentos; d) Rapidez no envio da i nformação ao usuário final; e) Agilidade no atendimento e padronização no cadastramento e informações; f) Economia com a redução de tempo de resposta para auditorias e pesquisas; g) Redução de tempo no acesso a documentos, redução de área física e moveis para arquivamento.
A implantação, tanto do GED, quanto da microfilmagem deve ser efetivada visando a garantia no processo de atualização da documentação, interrupção no processo de deterioração dos documentos, e ainda a eliminação do risco de perda do acervo, através de backup, microfilmagem e distribuição de documentos, sem falar no acesso à informação pela internet e intranet.
3 CONSIDERAÇÕES
Com o objetivo de apresentar uma visão esquematizada dos arquivos,buscou-se na literatura, principalmente a nacional, embasamento para proporcionar ao leitor aspectos gerais dos arquivos, seu funcionamento, conceitos, entre outras características. Durante a pesquisa observou-se que devido à crescente evolução de tecnologias e de técnicas aplicadas ao gerenciamento das informações torna-se muitíssimo difícil manter-se atualizado neste universo arquivístico, pois existem realmente poucas publicações na área principalmente no que tange às novas tecnologias e seu funcionamento e os eventos de capacitação, além de serem de alto custo de investimento e carga horária demasiadamente longa, no geral são oferecidos por instituições de Estados do sudeste, o inviabiliza o processo da educação continuada.
Para enfrentar todos estes desafios, é necessário investir cada vez mais na formação profissional arquivística, para concorrer neste mercado, no qual é bastante exigida a especialização em decorrência da responsabilidade crescente destes organismos nas empresas, pois o acúmulo desordenado pode levar a perdas irreparáveis exemplificados pela existência dos arquivos mortos.
Por tudo o que foi exposto, pode-se afirmar que eles não existem. Entretanto, não há como negar a presença asfixiante das massas documentais acumuladas, que se não tratadas devidamente poderão não só desqualificar e atrasar empreendimentos, como também trazer sérios prejuízos para as organizações, tanto no aspecto mercadológico quanto no aspecto jurídico auditorial.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de
arquivos públicos e privados e dá outras providências. Diário Oficial da União.
DF, 9 de jan. 1991. Disponível em: <
http://www.arquivonacional.gov.br/conarq/leis/leg_arq.htm > Acesso em: 28 jan.2004.
BRASIL. Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996. Regulamenta a Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras providências. Diário Oficial da União. DF, 31 de jan. 1996. Disponível em: < http://www.arquivonacional.gov.br/conarq/leis/leg_arq.htm > Acesso em: 28 jan.2004.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Arquivos, fontes e novas tecnologias:
questões para a historia da educação. Campinas: Braganca Paulista, 2000. 160p.
LOPES, Luiz Carlos. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ciência da
Informação, Brasília: v. 22, n. 1. jan./abr. 1993.
MUNDO DA IMAGEM. São Paulo: CENADEM, n. 57, mai./jun. 2003.
PAES, Marilena Leite. Arquivos: teoria e prática. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 228 p.
PRADO, Heloisa de Almeida. A técnica de arquivar.
São Paulo: T. Queiroz, 1986.
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ARCHIVES AND DOCUMENTAL MANAGEMENT ORGANIZATION
Abstract: The importance of archives in the society. Presents concepts, it classifies
some of the principal characteristics of the files. Schematizes the most modern
means and techniques to archivievment, as well as it compares applied
technologies for the administration of documents, microfilmagem and GED.
Keywords: Archives; Management files; Documents Administration.
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Uberdan dos Santos Lopes